Independencia É morte!

“E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.” 1 Corintios 15:49



Vivemos em um período da historia humana que chamamos de pós-moderna que tem uma característica propensa a acreditar que sua natureza ira resolver todos os problemas do universo com a razão.


Um período que tem como padrão de vida a moda consumista, o relativismo e uma sociedade cada vez mais humanista. Posso dizer com toda a certeza que todos os homens tem um sentimento desequilibrado e tendencioso para buscar o que chamamos de dignidade. Alguns lutam até encontrar, outros param no caminho, mas o sentimento de dignidade nasce com o homem. Podemos ver isso nas atitudes das crianças, ela chora e briga até que o pai compre o que ela almeja. Ela se acha no direito de receber tudo o que pedir ao pai, ou seja, ela se sentiu digna como filha. Se pagarmos nossos impostos, logo merecemos algo em troca do governo, e isso é uma dignidade normal e natural. Quando cito alguns exemplos comuns e cotidianos ou meramente naturais, é porque somos seres humanos tratando com seres humanos, o que de fato vai pesar nisso tudo, é que, se acharmos dignidade em nossa vida perante Deus, eis ai um grave erro.


É uma aberração que qualquer homem, independente de qualquer titulo que possua se ache digno de qualquer favor do Senhor. O Pecado e a limitação humana nos tiraram todo resquício de condição digna de algo. O Conceito de dignidade e valor esta enquadrado de uma forma erronia e distorcida no homem. Sua dignidade anda conforme a sua maneira de ver o que é certo e errado. Seus valores ditam sua maneira de se relacionar e viver dentro de uma sociedade homogenia, de forma que cada um vive por si e suas ações estão ligadas com seus prazeres pessoais, deixando o homem em uma guerra existencial, levando-o ao caos de que ele esta contra todos e todos estão contra ele.



Nossa vida depreciativa e pecaminosa nos tirou da condição de imagem e semelhança, ou seja, nos tirou dignidade. Estava-mos na mesma condição do filho pródigo, que se apartou do pai, por que achou que era digno de ser independente.


O conceito de que ele era digno da independência o levou mais tarde a declarar que não era digno de ser chamado filho de seu próprio pai (Lucas 15:19).A raiz da independência é a raiz de todo pecado. Por querer ser independente nosso pai adão pecou. A proposta de satanás a primeira vista não seria ruim, independência de Deus, ou melhor, ser maior que Deus. Mas todas essas propostas que satanás nos da, não passa de um “saco furado”, nos deixando mortos em nossa culpa em nosso insignificante prazer de ser grande.


Em Felipenses 2:6 vemos o próprio Deus se despindo de toda sua Glória e sendo um mero ser humano, para redimir o homem e resgatar a sua antiga imagem, a imagem de filho, para que Nele, possamos ser achados justos, e assim, Nele, dignos de uma afiliação divina e eterna, concedida por sua livre Graça.


A dignidade está propositalmente no ser de Cristo, Ele que foi achado indigno quando era digno, pecaminoso quando era santo, e injusto quando era justo. Quando esse conceito eterno de dignidade é impregnado pela fé no coração do homem, “nossos” valores não serão mais nossos, e sim, o de Cristo. Se o conceito de dignidade de Cristo esta em nós, logo nossos valores se tornam valores eternos. E isso está relacionado com o homem em tudo que faz. O evangelho nos dá pela graça a dignidade de sermos chamados filhos de Deus ( Gálatas 3:26). Pela graça essa metamorfose acontece, a graça faz com que uma pessoa digna de morte possa ser digna de vida. E essa vida, a vida em Cristo rompe com todos os laços de independência gerada por Adão que, outrora nos davam à ilusão de que éramos livres em nossas escolhas, escolhas essas geradas pela motivação da independência.


A preciosa graça liberada em Cristo te da liberdade de ser santo, e deixar que as escolhas, os valores e a dignidade em Cristo sejam suas também. Sendo assim, raramente você ira tropeçar, porque Cristo conduzira todas as áreas da sua vida. Por isso que Jesus disse de forma esmagadora em Lucas 6:44 “não se colhem uvas de espinheiros e nem nos abrolhos são colhidos figos”.


É impossível plantarmos em Cristo uma vida de dependência e colhermos frutos de uma vida passada e independente. Nunca nasceu e não ira nascer ninguém que plante uvas e colhem espinhos. E toda a idéia de dignidade e valor, será purificado e ajustado Nele, e será impossível que um homem que tenha esse conceito, veja a sua vida digna fora de cristo. Porque sua filosofia será: uma vida fora de Cristo será uma vida digna de morte. Quando Cristo ensinava aos seus discípulos ele NUNCA deixou uma brecha se quer para se barganhar com ele, ou seja, o que Cristo estava propondo não estava ao nível de dialogo e sim de ultimato. Um resumo das palavras de Jesus era: viva em Mim ou morra em seus pecados.


O Segredo não esta no ser da dignidade, mas no ser do pecado, e no ser de Cristo.O pecado é morte.Cristo é vida.


Á vida em Cristo nos deixa incomodados em uma posição de independência, de modo que não corremos para nenhum lugar a não ser a sua própria vida entrega por nós, desde a criação de todas as coisas.


Por Tiago H. Souza

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